Atingidos os 100 comentários à introdução deste blog, cumpre-me avançar para uma segunda entrada.
Há alguns meses, fui contactado por um utilizador do fórum Metal Underground. A missiva que recebi através de mensagem privada pareceu-me ter um potencial digno de destaque. Sem mais demoras, com a devida autorização e assegurando o anonimato desejado, deixo-vos com o texto em causa, lançando o desafio de tentarem adivinhar quem é o "XXXXXXXX" mencionado.
Olá DC,
Em primeiro lugar queria dizer-te que, baseado em alguns comentários teus que tenho lido aqui neste forum, acho extremamente piroso dares-te ao trabalho de projectares ideias, que por norma costumam ser bastante equilibradas e sensatas, sob a forma de textos claros e esclarecedores em resposta ao utilizador "XXXXXXXX".
Não é que as tuas missivas transcendam a capacidade neuronal de 90% dos utilizadores aqui do forum! Sendo que o caso utilizador "XXXXXXXX" não é uma excepção à regra, reconheço-lhe uma certa incapacidade de análise para com o discurso de terceiros, nos momentos em que a latência do processamento das sentenças ultrapassa o processamento da adrenalina do próprio ego que encharca a massa cinzenta de óleo queimado.
Se me perguntarem, "Mas não é positivo possuir uma boa dose de egocentrismo?", eu era capaz de responder que duas colheres de auto-estima diárias resolveriam as questões internas de qualquer pessoa.
O resultado do abuso de substâncias como o Ego, é evidente no utilizador "XXXXXXXX", que coitado, neste momento é vítima do contra-efeito do consumo, muito provavelmente desde tenra idade inocentemente iniciado pelos próprios progenitores e parentes próximos através actos como, fazer-lhe as vontades todas.
Textualmente a dependência de Ego no utilizador "XXXXXXXX" manifesta-se da seguinte maneira:
- Perda total da capacidade de analise de textos cujas ideias principais não coadunam com os seus ideais ou que ponham em causa o consumo de Ego (Contrariar a síntese das suas ideias em público).
- Tentativa exacerbada de enaltecer o próprio discurso recorrendo a textos extensos e redundantes à discussão, usando e abusando da primeira pessoa para fundamentar/contrariar factos, por vezes, com provas científicas. Ao aperceber-se da desorganização de ideias e argumentos, tenta distanciar-se das outras pessoas, colocando-se num patamar ridiculamente intelectual, superior e incompreensível, relativamente aqueles que apenas fundamentam as ideias de forma coerente e organizada. Outro hábito bastante comum é evadir-se com textos cujo objecto é o nada, fazendo transparecer que tamanha amálgama de jorda se dirige em tom pessoal ao seu ícone musical, sexual, estereotipo, cara metade, etc, mas na verdade ninguém, nem ele, percebe.
- Recorre frequentemente ao uso de estrangeirismos. Não que a língua materna o condicione em termos de exposição de ideias ou vocabulário. Aqui é mesmo uma questão de imbecilidade gratuita de forma a estender o seu enorme rol de virtudes, leia-se que completamente desajustadas.
O rol de manifestações é tão extenso que poderia eventualmente tomar proporções apenas comparáveis ao número intervenções irrelevantes que o utilizador "XXXXXXXX" deposita diariamente na internet.
Desde que comecei a assistir à teatralidade transmitida pelo utilizador visado nada me fazia prever que o mesmo iria oscilar a sua postura durante os anos que se seguiram. Sempre o interpretei com um lacaio de serviço das mais altas patentes do Black Metal Luso. Qual não foi o meu espanto quando o indivíduo decide finalmente formar a sua própria banda. Sendo que a presente reflexão visa apenas o comportamento/síndrome do indivíduo, não será de bom tom avaliar qualitativamente as tendências artísticas de tão dotada criatura.
Mas foi neste preciso momento que se deu aquilo que ninguém poderia imaginar, o individuo auto-denominado de "XXXXXXXX" adoptou finalmente um postura digna de um ser inteligível.
Talvez por ambicionar uma posição de destaque no "underground" nacional, accionou de imediato uma "campanha de cordialidade" com todos aqueles que de certa forma pudessem dar um empurrão na sua carreira artística, por muito que isso se resumisse a qualquer comentário hipócrita mas positivo acerca das suas criações. Numa qualquer carreira artística quando os objectivos são arrojados requerem uma complexidade de procedimentos que apenas terão os seus frutos em anos de planeamento e execução. Fez novos amigos e ingressou em alguns festivais e concertos na qualidade de artista, até finalmente perceber que não iria aguentar a pressão da comunhão entre o seu egocentrismo e a cada vez mais realçada hipocrisia.
Quando voltou a si o utilizador "XXXXXXXX" veio como que com um Ego rejuvenescido, detentor de todas as verdades absolutas disposto a recuperar todo o tempo perdido com devaneios racionais típicos de um ser humano equilibrado. Reúne agora também no seu rol sintomático aquilo que se pode designar de "o que é mau é que é bom" que pretende sustentar e auto-aclamar a sua aptidão artística.
Actualmente fico com a sensação que o utilizador "XXXXXXXX" deixou de ser servente das altas patentes para ser tornar um lacaio da sua própria imbecilidade sintomática, por isso fico com a sensação que aqueles que outrora o utilizavam como adereço, sentem actualmente vergonha e arrependimento.
Com isto tudo não quero dizer que devemos rejeitar o utilizador "XXXXXXXX" até porque ele precisa da ajuda de toda a comunidade para manter o seu Ego cristalino. Acho no entanto que um diálogo com esse indivíduo é mais um monólogo camuflado com adjectivos baratos, palavras e expressões estrangeiras e a pseudo arrogância típica das crianças aborrecidas com a falta de protagonismo.
Em primeiro lugar queria dizer-te que, baseado em alguns comentários teus que tenho lido aqui neste forum, acho extremamente piroso dares-te ao trabalho de projectares ideias, que por norma costumam ser bastante equilibradas e sensatas, sob a forma de textos claros e esclarecedores em resposta ao utilizador "XXXXXXXX".
Não é que as tuas missivas transcendam a capacidade neuronal de 90% dos utilizadores aqui do forum! Sendo que o caso utilizador "XXXXXXXX" não é uma excepção à regra, reconheço-lhe uma certa incapacidade de análise para com o discurso de terceiros, nos momentos em que a latência do processamento das sentenças ultrapassa o processamento da adrenalina do próprio ego que encharca a massa cinzenta de óleo queimado.
Se me perguntarem, "Mas não é positivo possuir uma boa dose de egocentrismo?", eu era capaz de responder que duas colheres de auto-estima diárias resolveriam as questões internas de qualquer pessoa.
O resultado do abuso de substâncias como o Ego, é evidente no utilizador "XXXXXXXX", que coitado, neste momento é vítima do contra-efeito do consumo, muito provavelmente desde tenra idade inocentemente iniciado pelos próprios progenitores e parentes próximos através actos como, fazer-lhe as vontades todas.
Textualmente a dependência de Ego no utilizador "XXXXXXXX" manifesta-se da seguinte maneira:
- Perda total da capacidade de analise de textos cujas ideias principais não coadunam com os seus ideais ou que ponham em causa o consumo de Ego (Contrariar a síntese das suas ideias em público).
- Tentativa exacerbada de enaltecer o próprio discurso recorrendo a textos extensos e redundantes à discussão, usando e abusando da primeira pessoa para fundamentar/contrariar factos, por vezes, com provas científicas. Ao aperceber-se da desorganização de ideias e argumentos, tenta distanciar-se das outras pessoas, colocando-se num patamar ridiculamente intelectual, superior e incompreensível, relativamente aqueles que apenas fundamentam as ideias de forma coerente e organizada. Outro hábito bastante comum é evadir-se com textos cujo objecto é o nada, fazendo transparecer que tamanha amálgama de jorda se dirige em tom pessoal ao seu ícone musical, sexual, estereotipo, cara metade, etc, mas na verdade ninguém, nem ele, percebe.
- Recorre frequentemente ao uso de estrangeirismos. Não que a língua materna o condicione em termos de exposição de ideias ou vocabulário. Aqui é mesmo uma questão de imbecilidade gratuita de forma a estender o seu enorme rol de virtudes, leia-se que completamente desajustadas.
O rol de manifestações é tão extenso que poderia eventualmente tomar proporções apenas comparáveis ao número intervenções irrelevantes que o utilizador "XXXXXXXX" deposita diariamente na internet.
Desde que comecei a assistir à teatralidade transmitida pelo utilizador visado nada me fazia prever que o mesmo iria oscilar a sua postura durante os anos que se seguiram. Sempre o interpretei com um lacaio de serviço das mais altas patentes do Black Metal Luso. Qual não foi o meu espanto quando o indivíduo decide finalmente formar a sua própria banda. Sendo que a presente reflexão visa apenas o comportamento/síndrome do indivíduo, não será de bom tom avaliar qualitativamente as tendências artísticas de tão dotada criatura.
Mas foi neste preciso momento que se deu aquilo que ninguém poderia imaginar, o individuo auto-denominado de "XXXXXXXX" adoptou finalmente um postura digna de um ser inteligível.
Talvez por ambicionar uma posição de destaque no "underground" nacional, accionou de imediato uma "campanha de cordialidade" com todos aqueles que de certa forma pudessem dar um empurrão na sua carreira artística, por muito que isso se resumisse a qualquer comentário hipócrita mas positivo acerca das suas criações. Numa qualquer carreira artística quando os objectivos são arrojados requerem uma complexidade de procedimentos que apenas terão os seus frutos em anos de planeamento e execução. Fez novos amigos e ingressou em alguns festivais e concertos na qualidade de artista, até finalmente perceber que não iria aguentar a pressão da comunhão entre o seu egocentrismo e a cada vez mais realçada hipocrisia.
Quando voltou a si o utilizador "XXXXXXXX" veio como que com um Ego rejuvenescido, detentor de todas as verdades absolutas disposto a recuperar todo o tempo perdido com devaneios racionais típicos de um ser humano equilibrado. Reúne agora também no seu rol sintomático aquilo que se pode designar de "o que é mau é que é bom" que pretende sustentar e auto-aclamar a sua aptidão artística.
Actualmente fico com a sensação que o utilizador "XXXXXXXX" deixou de ser servente das altas patentes para ser tornar um lacaio da sua própria imbecilidade sintomática, por isso fico com a sensação que aqueles que outrora o utilizavam como adereço, sentem actualmente vergonha e arrependimento.
Com isto tudo não quero dizer que devemos rejeitar o utilizador "XXXXXXXX" até porque ele precisa da ajuda de toda a comunidade para manter o seu Ego cristalino. Acho no entanto que um diálogo com esse indivíduo é mais um monólogo camuflado com adjectivos baratos, palavras e expressões estrangeiras e a pseudo arrogância típica das crianças aborrecidas com a falta de protagonismo.
E pronto, daqui a 200 comentários cá nos "vemos" outra vez.
Porque, afinal...
Metal, 2010
